A postagem trezentos (or: the post number three hundreds)
...tudo está inquieto: dentro, fora. Não sentir já não me causa espanto. Face-a-face com meu poema, com a vida em si: susto. um pequeno se manifesta...há muito não amo, há muito. sabem que estou ocupado, há uns sete meses, trabalho. há uns quatro não tenho palavras. há pouco tempo, viver tem-se tornado previsível: o corpo, que cedeu a esta rotina e madruga-se às sete da manhã; o vocabulário, que antes tão cultuado, tão cristalizado, é agora recluso n'alguma destas regiões do cérebro que escondem o subconsciente e tudo o que mais me poderia tornar espontâneo. estar feliz é um mero ensejo pra enganação. alguns, conformados, preferem seguir a trajetória pragmática que os levarão a concluir aqueles tão premeditados planos de carreira. e se declaram satisfeitos pelo feito, ou satisfatos pelo fato...todos seguem, espartânios, o tempo do mundo. é como uma aceitação de um tempo mínimo e comum, a ordem prelaz intempestiva do inconsciente hereditário, de onde se retiram as ferramentas para a construção do eu-elementar. aqueles há que nunca se constroem ou mesmo os que já estão, por vias de fato, construídos: os gênios do amanhã. ainda assim, o tempo do mundo continua agindo, inexorável aos rogos intempestivos de a diferença. este mesmo, que me está ensinando a ser assim: de pedra. há muito tempo não amam, pois o amor é o tempo de cada um...
1 Comments:
Pô muito manero seu blog manim!
show de bola!
forte abraço!
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